Cerca de 40 pessoas, entre familiares e amigos de Juares Oliveira, realizaram uma caminhada silenciosa na tarde deste sábado, dia 6 de outubro. Oliveira morreu dia 24 de agosto depois de ter ficado 12 dias internado na UTI do Hospital Universitário de Santa Maria após ser espancado durante uma briga em um baile no CTG Os Vaqueanos. Três homens foram indiciados por lesão corporal seguida de morte.

"Queremos que seja feita justiça, porque a família toda está sofrendo muito com tudo isso", diz Elma Pires, irmã de Oliveira.

Portando faixas e cartazes, os familiares saíram da frente do CTG onde aconteceu o crime e caminharam até a Praça Domingos Mostardeiro, por volta das 17h30min. Após, eles participaram de uma missa em homenagem a Oliveira na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus.

"O objetivo dessa caminhada é, além de homenagear o Juares, é um apelo para que o promotor mude o enquadramento", afirma Gilson Pires, cunhado de Oliveira.

A família pede que os três indiciados não respondam por lesão corporal grave seguida de morte, e sim por homicídio, que tem uma pena maior.