Nesta quarta-feira (19) o Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (I.G.P) divulgou laudo que atesta que Juares Oliveira da Silva sofreu traumatismo intracraniano por instrumento contundente. Juares foi espancado no dia 12 de agosto, em briga em baile do C.T.G. Oliveira faleceu dia 24 do mesmo mês, após 13 dias internado na U.T.I. do Hospital Universitário de Santa Maria.

"Nós (família) queremos justiça. Meu pai não tinha maldade. Não me conformo com o que fizeram a ele (Juares)", pediu Alessandra, uma das filhas de Juares.

A delegada que cuida do caso, Elisabete Shimomura, estava tratando a ocorrência como lesão corporal grave. Porém, com a morte de Juares, o caso deve ser tratado como lesão corporal seguida de morte ou homicídio. Contatada pela reportagem do Tribuna, a advogada da família, Márcia Pereira, espera que com a divulgação do resultado do laudo, a modalidade da ocorrência mude:

"A defesa irá trabalhar para que o inquérito seja tratado como homicídio doloso (com intenção de matar). Há depoimentos efetuados por testemunhas ouvidas pela Polícia Civil de que Juares estava imobilizado enquanto era espancado." revela a advogada.

De acordo com o que foi apurado, a briga teria envolvido cinco pessoas: Juares, seu irmão e outros três homens, que são os suspeitos de terem cometido as agressões. Os seus nomes não foram revelados.

Segundo informações da Polícia Civil, o inquérito está em fase de conclusão e trabalha com três suspeitos de terem sido os autores das agressões a Juares. A delegada Shimomura preferiu não se pronunciar sobre a divulgação do laudo.