Caso Juares: Polícia trata caso como lesão corporal grave
A Polícia Civil de Restinga Sêca ainda colhe, durante esta semana, depoimentos das testemunhas da briga no C.T.G. Os Vaqueanos, no dia 12, que deixou Juares Oliveira, 51 anos, em estado grave. Já foram ouvidas cerca de seis pessoas pela comissária Denise Nagel.
Conforme versão defendida pela advogada da vítima, Márcia Pereira, Oliveira teria tentado evitar o conflito quando foi cercado e agredido por três pessoas, mesmo após inconsciente.
"Na data dos fatos, conforme as testemunhas (de acusação), Juares tentou, de todas as formas, evitar a briga. Inclusive, conversou com um dos agressores momentos antes de ser agredido. Todos eles (agressores) foram identificados pelas testemunhas e por Luciano (irmão de Oliveira)", relata Márcia.
A delegada que investiga o caso, Elisabete Shimomura, afirma que a investigação “está sendo tratada como lesão corporal grave. Através dos depoimentos até o momento recolhidos, foi uma briga que ocorreu entre mais de duas pessoas”.
Pela gravidade dos fatos, o caso também poderia ser considerado tentativa de homicídio, que é um caso mais grave. No entanto, não foi esse o entendimento até agora na investigação. Shimomura espera que, à medida que as testemunhas sejam ouvidas, surjam mais informações que ajudem na resolução do caso.
Na última segunda (20), familiares de Juares fizeram protesto na frente da Polícia Civil de Restinga Sêca pedindo agilidade na investigação. Oliveira continua internado no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) em estado grave.
A delegada informou que não há prazo estipulado para a investigação terminar.
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