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TDI, mediunidade e obsessão

Segundo a ciência, o Transtorno Dissociativo de Identidade – “TDI”, é uma condição em que a pessoa possui duas ou mais identidades distintas, cada qual com sua própria forma de pensar e se comportar. Sinais como impulsividade e problemas de relacionamento podem ajudar a identificar o transtorno.

Uma das perspectivas da TDI pode estar relacionada a visão Kardecista, de que uma pessoa pode ter facilidade de se conectar com espíritos ou entidades espirituais, provocando múltiplas personalidades, este evento é chamado de “Mediunidade”. 

A mediunidade pode ocorrer involuntariamente, porém quando provocada deve ser realizada com cuidado para evitar aflições mentais. No entanto, há casos em que o médium se expõe a riscos por vontade própria, podendo atrair espíritos de baixa vibração. Embora inicialmente busque manipular os espíritos, muitas vezes acaba sendo manipulado e pagando um preço alto pelo serviço. Neste caso, os estudos da Doutrina Espírita, chamam de “Obsessão” quando um espírito exerce influência negativa sobre a pessoa. Este fenômeno pode ocorrer em diferentes graus e ser causado por vários fatores, incluindo a sintonia moral entre o obsessor e o obsediado. 

No "Livro dos Médiuns", são abordadas diferentes formas de obsessão, desde as mais comuns e facilmente identificáveis até a mais complexa, chamada de "Fascinação". Nessa forma, espíritos inteligentes, porém pouco evoluídos moralmente, enganam o médium fascinado, mesmo que ele seja instruído. Isso tem graves consequências, pois paralisa seu raciocínio e a comunicação com outras pessoas.

Resumindo, a saúde mental é influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais, mas a crença em influências espirituais é uma questão que não deve ser ignorada, mesmo que seja rotulada pela ciência como TDI, esquizofrenia ou outras psicoses. No entanto, se várias pessoas relatam experiências semelhantes e essas experiências são confirmadas por métodos científicos rigorosos, isso pode ser considerado uma evidência científica válida.

É preciso lembrar que a ciência está em constante evolução e novas descobertas podem levar a mudanças de paradigmas. Importante avaliar as evidências científicas com cuidado e manter uma mente aberta para novas informações e perspectivas, incluindo as diversas formas que influenciam a psique.

Mauro Falcão
https://maurofalcao.com.br/

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