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Taxistas restinguenses cobram medidas de combate a clandestinos

Cerca de 10 representantes dos taxistas de Restinga Sêca foram ontem (29) à sessão da Câmara de Vereadores cobrar os legisladores sobre a questão dos motoristas clandestinos. Conforme os taxistas, os clandestinos promovem uma concorrência desleal ao serviço já que não possuem encargos e/ou critérios, oferecendo preços menores ao consumir. 

"Viemos até aqui para cobrar uma criação de uma lei que nos ampare e fiscalize a situação dos motoristas irregulares. Além de diversos encargos, temos que preencher uma série de atributos para estarmos aptos a prestar o serviço de taxista. Já os clandestinos não, fato que faz com que eles façam preços melhores que a gente", salienta Antônio Silva, taxista há 29 anos no município.

"Os vereadores nos receberam e se comprometeram em tomar uma atitude diante desta situação. Vamos esperar", avalia Antônio.

O vereador Elton Almeida (PSDB), um dos vereadores que mais conversou com o grupo de taxistas, acredita que o Município precisa fazer sua parte:

"É uma reivindicação muito justa. Eu acho um absurdo os taxistas cumprirem todos os requisitos e o Município não protegê-los. Avalio que há uma possibilidade da própria Brigada Militar ajudar na fiscalização", aponta o vereador.

"Fico na expectativa do Poder Executivo que, na minha visão, tanto pode criar um decreto ou um Projeto de Lei acerca deste contexto. Um PL seria facilmente aprovado pela Câmara, já que o governo tem maioria na Casa", justifica Elton.

Atualmente, Restinga Sêca possui 23 táxis espalhados por oito pontos (sete na cidade e um na localidade de São Miguel).

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