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A BÍBLIA: Entre o humano e o divino .

 

_Por Mauro Falcão’_

 

Pensar por si mesmo tornou-se um ato revolucionário. Questionar o que nos foi entregue como verdade exige coragem e lucidez — sobretudo quando se trata da Bíblia, obra que atravessou milênios moldando civilizações, inspirando filósofos e líderes, mas também servindo para justificar guerras, opressões e desigualdades.

 

É inegável que a Bíblia foi usada como instrumento de manipulação política, recortada e reinterpretada por homens movidos não pelo sagrado, mas pelo poder. Ainda assim, seria injusto reduzir seu valor espiritual apenas aos usos distorcidos que dela fizeram. Um bisturi pode matar nas mãos de um carrasco e salvar nas mãos de um cirurgião. O mesmo instrumento, intenções distintas.

 

Dizer que a Bíblia foi escrita por homens é, em parte, verdadeiro. Mas grandes obras da humanidade também foram gestadas por mãos humanas, ainda que inspiradas por algo que transcende o humano. O problema não está no instrumento, e sim na ausência de transcendência em quem o utiliza.

 

A Bíblia não é um livro estático — é uma egrégora viva. Vibra na frequência de quem a lê. Pode servir para oprimir ou libertar, amedrontar ou iluminar. A hermenêutica é chave; a semântica, por vezes, armadilha. A verdadeira compreensão exige espírito, e espírito não se lê com os olhos — sente-se com a alma.

 

Somos corpo, mente e energia. Quando a leitura das Escrituras ocorre nesse equilíbrio, transforma-se em experiência vibracional. Ela não impõe. Ela desperta.

 

Desconfiar das religiões institucionalizadas é legítimo e até necessário. Mas é sábio reconhecer que, apesar dos desvios humanos, a Bíblia continua sendo um dos livros mais inspiradores da história. Não apenas por crentes: Newton, Galileu, Pascal e Kant também beberam dessa fonte — não por submissão, mas por busca.

 

Se há algo além do humano — e tudo indica que há — a Bíblia talvez seja o sussurro mais antigo desse invisível. Alterada? Sim. Mas preservada. Mal utilizada? Sem dúvida. Mas ainda viva.

 

A fé não é a suspensão da razão — é o seu salto. Crença é desejo. Fé é encontro. E onde há encontro com o eterno, o tempo silencia e o espírito responde.

 

Seguimos todos na mesma busca: a libertação da consciência. Tomamos trilhas diferentes, mas o destino é o mesmo — o alto, onde as ideias não competem, apenas se complementam.

 

_*Mauro Falcão, pesquisador e escritor brasileiro*_

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Mauro Falcão

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