*Brito participa de tratativas sobre reparos na RSC-287*

O deputado Adolfo Brito, presidente da Assembleia, vem mantendo uma série de contatos e participando, nos últimos dias, de muitas reuniões em razão do Estado de Calamidade que se encontra o RS. Nesta quarta-feira (08), especificamente, em conversa com o governador Eduardo Leite e o deputado Frederico Antunes, líder do Governo, Brito pediu, mais uma vez, atenção ao cenário crítico vivenciado pelos habitantes da região Central do Estado no que refere à RSC-287 e, principalmente, para tratar da situação da ponte sobre o Rio Pardo, distante a 500 metros da chegada de Candelária.  

O parlamentar confirmou que a estrutura é a principal ligação que dá acesso a Passa Sete, Sobradinho, Arroio do Tigre, Estrela Velha, Salto do Jacuí, Cruz Alta, além da região da Produção e à própria cidade de Candelária. As fortes chuvas e posterior enchente danificaram 60 metros de extensão da estrutura.

Em conversa virtual com a Defesa Civil local e com o prefeito Nestor Ellwanger (Rim), que foi acompanhada por lideranças, Adolfo Brito recebeu a informação de que a vistoria feita por engenheiros da Prefeitura Municipal e também pela Sacyr, empresa responsável pela concessão da RSC, detectou que ao menos um vão da estrutura foi completamente danificado. A cabeceira de um dos lados também ficou comprometida. 

O diagnóstico imediato direciona para uma intervenção do Exército - com participação da Sacyr, do Daer e de engenheiros - a partir da montagem de uma ponte provisória no mesmo local ou em outra área do Rio Pardo, até que seja viável a restauração da atual. Já a segunda ponte, localizada na Várzea, poderá ser consertada com rapidez.

As grandes preocupações, no momento, estão relacionadas ao abastecimento de alimentos, medicamentos e combustíveis, e ao trânsito de veículos e transporte de passageiros que precisam de atendimentos hospitalares, isso porque a RSC-287 é a principal ligação com Santa Cruz do Sul, referência na maioria dos tratamentos de saúde. O escoamento da produção agrícola é outro fator preocupante.