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Presidente Brito defende nova legislação sobre reservação de água durante Abertura da Colheita da Soja

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Brito (PP), participou, nesta segunda-feira (25), da Abertura Oficial da Colheita da Soja do Estado 2024, em Tupanciretã, considerada a capital gaúcha da soja. O município, maior produtor de grãos do Rio Grande do Sul, recebe pela décima quinta vez a cerimônia, neste ano realizada na propriedade Richter. 
Brito destacou a grandiosidade do evento, ao classificá-lo como “um dos maiores em representatividade econômica do Rio Grande do Sul” e exaltou a soja, produto campeão no ranking das exportações gaúchas. Ao reforçar o tema da gestão 2024-2025 da ALRS - reservação de água, irrigação e piscicultura -, o parlamentar recordou momentos da infância e as dificuldades vivenciadas pelo setor agrícola, muitas delas até hoje enfrentadas pelos produtores.
“Contar com estes instrumentos de reservação é fundamental. Eu sou filho de pequeno agricultor, tenho compromisso comigo e com aqueles que produzem, por isso encaramos este tema. Queremos constituir uma legislação que dê garantia ao produtor. Para que, com irrigação, possam dobrar a safra em uma mesma área cultivada”, salientou o chefe do Legislativo gaúcho. 
O encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin, ocorrido na semana passada em Brasília, também foi relembrado na explanação desta segunda, no interior do estado. Na ocasião, foi debatida a situação dos trabalhadores que recebem subsídios governamentais, como Bolsa Família. Há a intenção de proporcionar aos atendidos uma gama de colocações periódicas de emprego que surgem durante as colheitas de distintas culturas agrícolas, sem que isso resulte na perda dos benefícios sociais. 
O Executivo estadual foi representado por Marcio Madalena, secretário-adjunto da Agricultura, que apresentou políticas públicas e decisões governamentais, nas palavras do auxiliar, “nem tão simpáticas”, mas que visam auxiliar a propriedade da “porteira pra dentro”.
“No ano do centenário da soja no Brasil, depois de prejuízos, a possibilidade de termos 70 sacas em média neste ano nos deixa felizes”, comemorou Madalena. Segundo estimativa da Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul deve ter a maior safra de soja desde 1970, quando o IBGE iniciou a aferição. O estado deve colher 22 milhões de toneladas, em uma área plantada de 6,68 milhões de hectares.
O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Terra, demonstrou a preponderância da produção local, ao mencionar os 150 mil hectares de soja cultivados, e ainda fez um desafio a partir da proposta da atual administração da  ALRS. “Aprovem esta nova legislação, modernizem, nos permitam reservar água na coxilha, e passaremos dos 10 milhões de sacas de soja nos próximos anos”, propôs Terra. 
Diversos dirigentes presentes ao ato deram aval à inciativa do deputado. Francisco Chardon, vice-presidente da Farsul, afirmou ter a certeza de que “o trabalho incansável” de Adolfo Brito vai ser reconhecido pelo setor do Meio Ambiente, parceiro estratégico no que tange as tratativas para possíveis liberações florestais. Luis Carlos Heinze (PP), que também tem a irrigação como bandeira no Senado Federal, exaltou a amizade com o decano do Parlamento sul-rio-grandense: “Aprendi muito com o Brito”. 
Luciano Orsi, presidente da FAMURS, enalteceu Adolfo Brito como parceiro “de tantas e tantas pautas” e disse que  irrigação e reservação de água serão “garantidoras de segurança” aos produtores. “Que a gente pessoa usar as margens das APPs”, defendeu Orsi.

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