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Palometas (acima) ataca peixes menores ou com mais vulnerabilidade

Infestação de palometas é registrada no Balneário das Tunas em Restinga Sêca

Infestação de palometas é registrada no Balneário das Tunas em Restinga Sêca

Uma infestação de palometas foi registrada no Balneário das Tunas, local banhado pelo Rio Vacacaí, em Restinga Sêca. O peixe carnívoro é da família das Piranhas e impressionam pelo tamanho que pode chegar a 30 centímetros de comprimento. Os pescadores e moradores do local estão preocupados com a grande quantidade de Palometas que estão atacando outros peixes, e que, em períodos anteriores, já atacou humanos. 

De acordo com biólogo Jackson Muller, o peixe dourado é o predador natural da palometa, mas há poucos nas bacias do Estado. Por não haver controle natural, as piranhas-vermelhas se desenvolvem e se alimentam dos peixes menores.

Desde 2021, autoridades ambientais do Rio Grande do Sul estão atentas ao avanço da piranha-vermelha, também chamada de palometa (Serrasalmus maculatus). O peixe é carnívoro e de água doce. As palometas são comuns na bacia do Rio Uruguai, em municípios como Uruguaiana e Rosário do Sul. No entanto, a partir de 2020, o peixe chegou a bacia do Rio Jacuí e segue em direção a outros pontos do Estado. A suspeita é de que a invasão tenha ocorrido por meio de lavouras de irrigação, especialmente de arroz.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é o responsável pelo monitoramento da situação no Estado. A autarquia federal tem uma lista de locais onde foi relatada a presença da piranha-vermelha. Os dados foram obtidos por meio de um questionário eletrônico disponibilizado pelo órgão. 

Foto: Paulo Denilto Ribeiro / Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal / Reprodução

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