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O 3º Encontro de Ferromodelismo acontecerá em 30 de abril, das 10h às 17h, na estação férrea da cidade, reunirá aficionados por este hobby e terá entrada franca
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Restinga Sêca reunirá amantes de trens para celebrar o Dia do Ferroviário

O Dia do Ferroviário é comemorado em 30 de abril, e para celebrar a data, Restinga Sêca sediará o 3º Encontro de Ferromodelismo, que reunirá amantes de trens e praticantes deste hobby da cidade e da região. O evento acontecerá das 10h às 17h, na estação férrea da cidade e também marcará o 2° Encontro de Ferroviários. Organizado pela Prefeitura de Restinga Sêca, conta com o apoio da Frateschi, única fabricante da América Latina de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais, situada em Ribeirão Preto, no interior paulista.

Além de exposição de diversas maquetes e acessórios ligados ao hobby, haverá a presença de representantes da Regional Sul da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) e exposições de arte e de acervo ferroviário.
 
De acordo com Luciano Coimbra, um dos responsáveis pela organização do evento, o que motivou a realização deste terceiro encontro foi o sucesso dos dois anteriores. “Este encontro agradará não apenas os apaixonados por ferromodelismo e trens, mas a toda a população”, afirma Coimbra, que também é vice-presidente da Associação de Ferromodelismo de Santa Maria.

O ferromodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

“O ferromodelismo é uma mistura de entretenimento, baseado em modelos de escala, e arte, pois os amantes deste hobby ficam fascinados quando começam a construir suas maquetes, fazer toda a parte de decoração e cenário e projetar as construções. É preciso ter capacidade de observação para se construir uma maquete, pois todo esse trabalho de reprodução do mundo real é totalmente artesanal”, diz Lucas Frateschi, diretor da Frateschi Trens Elétricos. As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda a mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, sendo que muitos passam o hobby do ferromodelismo para as futuras gerações”, finaliza Lucas.

 Fotos: Divulgação

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