Acusados de assaltar joalheria e atirar em polícias em Restinga Seca serão julgados.
Está marcado para manhã da próxima terça-feira, no Fórum de Restinga Seca, o julgamento de três homens de uma mulher acusados de assaltar uma joalheria e atirar contra policias civis, na regãio central do município, em agosto de 2020. Rodrigo Rafael Reginal de Lara, Willian da Silva dos Santos e Marlete da Silva vão ser julgados por roubo e corrupção de menores. ítalo Gabriel da Silva dos Santos responde também por esses dois crimes e por tentativa de homicídio. Segundo a acusação do ministério público, foi ele o autor do disparos na direção dos dois policiais. A tentativa de homidicio é qualificada, por ter sido cometida contra agentes de segurança pública em serviço.
O assalto ocorreu por volta das 18 horas do dia 3 de agosto de 2020, em uma joalheria na Avenida Júlio de Castilhos, no centro da cidade. Itálo e dois adolescentes entraram no local armados, renderam os funcionários e roubaram diversos relógios, avaliados em 11 mil. Na seqûencia, eles foram resgatados por Rodrigo Rafael em um carro que havia sido roubado em viamão. Foi durante a fuga que ítalo atirou contra dois policiais civis. Os agentes tinham recebido informações sobre um carro suspeito na cidade e estavam em uma viatura discreta, próximo a joalheria assaltada. Quando os criminosos entraram no carro para fugir, iniciou-se uma perseguição. Nenhum dos tiros atingiu a viatura ou um dos policiais.
Os criminosos conseguiram fugir em direção a Formigueiro, no entando foram presos no dia seguinte com os objetos, que foram restituídos a joalheria. O carro utilizado na fuga foi encontrado escondido. Willian e Marlete são acusados de participação no roubo por ter ajudado no planejamento do crime, escondendo os veículos e dando guarida aos assaltantes. Todos seguem presos.
Embora apenas ítalo responda por tentativa de homicídio, que é um crime julgado por júri popular, todo serão julgados pelo conselho de sentença formado por sete jurados, porque quando há um crime doloso contra a vida, ele atrai a competência para o júri também nos crimes conexos, no caso o roubo e a corrupção de menores.
Por haver colidência de teses defensivas, foram nomeados pela juíza Juliana Tronco Cardoso, responsável por presidir o jurí, defensores daticos, que são advogados indicados para atuar no caso. O advogado Leonardo Santiago Sagrillo, que fará a defesa de ítalo, disse que se manifestará apenas em plenário. Mesma alegação dada pela defensora pública Valéria Brondani, que será responsável pela defesa de Willian.
O advogado Raphael Urbanetto Peres, que fara a defesa de Rodrigo diz que há provas de que seu cliente não participou do roubo. A reportagem não conseguiu contato com o responsavél pela defesa de Marlete.
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