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Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal: conscientização e prevenção como aliados

Mudanças no hábito intestinal, desconforto abdominal, sangramento nas fezes, ou até mesmo uma anemia indeterminada podem ser alguns indícios de Câncer Colorretal. O tumor maligno acomete o intestino grosso ou o reto e costuma ser mais frequente acima dos 50 anos, embora a incidência abaixo desta faixa etária esteja aumentando.

A detecção precoce da doença — em fase inicial — eleva as chances de cura em mais de 95%. Por isso, neste mês da campanha Março Azul Marinho, os especialistas enfatizam a atenção para a prevenção da doença.

O Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal acontece no próximo domingo, 27/03 e tem como objetivo promover a conscientização, a prevenção e o tratamento. Para marcar a data, o Hospital Moinhos de Vento promove uma ação na sexta-feira, 25/03, com a presença de médicos, enfermeiras e outros profissionais da saúde abordando pacientes e acompanhantes para falar e esclarecer sobre o tema. A atividade acontece no térreo do Bloco B (Rua Tiradentes, 333), entre 11h e 14h.

“Aproveitamos as ações motivadas pelo Março Azul Marinho para falar sobre o câncer colorretal com a comunidade, pois quanto maior a conscientização, mais pessoas têm informações para se prevenir e aumentam as chances de diagnosticar de forma precoce, quando as possibilidades de cura também são maiores”, destaca a chefe do Serviço de Coloproctologia do Hospital Moinhos de Vento, Heloisa Guedes Mussnich.

 

Encontro Juntos

Também na sexta-feira, 25/03, o Encontro Juntos terá como tema Câncer Colorretal: O que você precisa saber. Com a participação da chefe do Serviço de Coloproctologia do Hospital Moinhos de Vento, Heloisa Guedes Mussnich e do  Coordenador do Núcleo de Oncologia Gastrointestinal da instituição, Rui Fernando Weschenfelder.

O evento mensal reúne pacientes com câncer, familiares e interessados sobre o tema em debate com o objetivo de proporcionar um espaço de trocas de experiências e orientações. Com transmissão ao vivo pelo canal do hospital no YouTube, o evento permitirá aos participantes a interação pelo chat. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link.

 

Conscientizar para reduzir riscos

Segundo especialistas, os fatores de risco podem ser minimizados se houver uma conscientização eficiente. Apesar de a incidência ser maior com o avanço da idade, fatores como a obesidade, o alto consumo de alimentos ultraprocessados ou embutidos e o sedentarismo podem favorecer o desenvolvimento da doença.

Os sintomas mais comuns são dores abdominais, diarreia ou prisão de ventre, fezes com sangramento e anemia sem causa definida. A persistência de um quadro clínico com esses indícios precisa de avaliação médica especializada. 

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal é o terceiro mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do de próstata e do de pulmão; e nas mulheres é o segundo mais incidente, depois do câncer de mama. Na maioria dos casos, o início acontece através de pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

Para constatar se há gravidade, é realizada uma biópsia. “Com o diagnóstico de câncer colorretal, inicialmente costuma ser indicada a cirurgia para a retirada dos nódulos cancerígenos. O tratamento poderá ser complementado ou iniciado também com radioterapia associada ou não à quimioterapia, conforme o caso é o estágio da doença", explica Heloísa.

 

Prevenção

A alimentação é uma forte aliada da prevenção. Uma dieta rica em fibras composta de alimentos como frutas, verduras, legumes, grãos e sementes junto com a prática regular de exercícios físicos ajuda a reduzir o risco de desenvolver o câncer colorretal.

O consumo moderado de bebidas alcoólicas e carnes vermelhas também é uma medida saudável. Para aquelas pessoas que têm histórico de doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC), assim como histórico familiar de câncer de ovário, útero ou mama, é recomendável a realização de exames preventivos com frequência.

 


Informações da Assessoria do Hospital Moinhos de Vento

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