Fotos da passagem por Restinga Sêca. Fotos: Edmilson Almeida/redes sociais
Os parentes que ele visitou na sua passagem.
Edi Bike, o cicloviajante que vai percorrer a América do Sul passou por Restinga Sêca
Na semana que passou, Restinga Sêca recebeu um viajante com sua bicicleta e uma reboque cheio de apetrechos para viagem.
Quem cruzou por solo restinguense foi Edmilson Almeida, 32 anos, economista e agora cicloviajante, que largou o emprego para se dedicar a uma viagem pela América do Sul e esteve de passagem pelo município após muitos anos de sua última visita.
“Saindo de Porto Alegre eu queria conhecer mais o oeste do RS que é uma região que pouco visitei. Então eu vim em direção a Santa Maria e eu tenho parentes em Restinga Sêca, então por que não visita-los? Eu tinha vindo aqui pela última vez com seis anos de idade. Eu até achei que não iria lembrar de nada, mas o pouco que vi já remeteu uma lembrança lá no fundo do pensamento”, lembrou.
Almeida contou que gosta de viajar desde muito novo e já conheceu grande parte do Brasil e 17 países viajando sempre de carro, de ônibus e agora resolveu largar o emprego para seguir a empreitada pela América do Sul abordo de uma bicicleta. Que na sua visão ele poderá ver mais detalhes do percurso e dos lugares que ele irá passar.
“Não tinha muitos planos definidos, na pandemia surgiu o assunto da bicicleta e comecei a pesquisar outros cicloviajantes, porque eu gosto de pedalar desde muito cedo, e aí pensei: por que não de bicicleta?”.
A viagem foi planejada durante um ano para fazer o percurso de toda América do Sul em dois anos.
“Quero fazer no meu tempo a viagem, quando quiser parar eu paro, se eu quiser continuar seguindo eu vou, esta será a minha forma de viajar”, contou.
O Edi Bike , como é conhecido nas redes sociais, contou que sua preparação vem de muito tempo, subindo a Serra Gaúcha para treinamento com peso e equipamentos para começar a se habituar com as longas horas pedalando.
Agora como será uma viagem muito longa, o peso do equipamento que irá utilizar a bordo da bicicleta aumentou. E por isso, instalou um reboque para ajudar no transporte de barraca, roupas, alimentos e água potável.
“São ferramentas básicas que eu tenho, eu não quis colocar toda as coisas em cima da estrutura da bicicleta , como fazem outros cicloviajantes. Eu não quis fazer isso porque acredito que estressa a estrutura da bicicleta, então eu divido com o reboque o peso. E no reboque tem uns 35kg de peso e na bicicleta mais 15 kg fora o meu peso”, relatou.
Para fazer a empreitada ele precisou ver todas as medidas sanitárias que os países estão adotando para entrar.
“Tenho que fazer o teste de PCR contra a Covid-19 no Paraguai que a fronteira ta aberta e exige esse teste. E espero que essa pandemia já esteja passando para que as fronteiras estejam abertas ou com melhores condições para entrar”.
Quem quiser acompanhar as viagens pode ver pelo Instagram- @edibikequeeuvou.
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