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Minha História de Natal 2020: O melhor Natal! , Melhor Natal da minha vida e Natal da solidariedade

As três últimas histórias de Natal da promoção Minha História de Natal 2020. Confira:

Melhor Natal da minha vida.

Esse será com certeza o melhor Natal da minha vida. Com certeza 2020 foi o melhor presente que estará no meu Pinheiro de Natal.

Meu irmão que eu não conhecia e nem tinha notícias. Agora estou à espera de uma irmã. Augusta dos Santos 52 anos que conhecerei no fim de ano.

Esse ano o papai Noel não trouxe presentes embalados e sim trouxe sonhos realizados. Família bem maior que o $ não compra.

Cristiane Medianeira

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 O melhor Natal!            

     Dia 25 de dezembro de 2019, acordei já sendo presenteada. Após teve o melhor café da manhã de todos os tempos, depois toda a família se reuniu para almoçar.

      De sobremesa comemos um delicioso panetone de chocolate, em seguida abrimos nossos presentes que estavam na árvore de natal. A tarde eu e meus primos tomamos um banho de piscina, também fizemos um amigo secreto, eu ganhei um jogo chamado uno, eu e meus primos ficamos jogando por um tempo.

         Pela tardinha todos foram embora, e eu e meu tio e minha tia fomos em agudo ver as luzes e também tiramos um monte de fotos.

           E esse foi o melhor natal.

Eduardo Baldissera Leal???????

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Natal da solidariedade.

Faz em torno de seis a oito anos que essa história se passou. Final do ano estava próximo em Restinga Sêca e na época eu fazia programa na rádio comunitária, rádio Líder hoje, e conversando com o Lucas Bitencurt e com outro amigo, o Juca, foi feita uma promoção de cartinhas de crianças que escrevinham para a rádio pedindo presentes que queriam ganhar.

Eu sugeri o nome da promoção: Meu sonho de Natal, que passou a ser adotado para a campanha. E pessoas pegaram algumas cartinhas e que quiseram contribuir. Eu peguei três, duas para mim e outra para a minha mãe.

E entre duas ou uma semana que antecediam o Natal, eu fui para Canoas para um curso. E após ser liberado pela manhã, fui até Porto Alegre para comprar os presentes para minha filha e afilhados, e também uma máquina de lavar roupa de brinquedo com uma caixa enorme. E já tinha entrado em outras lojas de roupa que tinha comprado para minha espoca, minha filha pra presenteá-las e tive que ir ao banheiro em uma das lojas.

Então encontrei um celular novinho, zero bala naquele banheiro, alguém tinha esquecido ele. Eu peguei aquele celular e sai, e chamei a gerente e perguntei a ela se alguém tinha reclamado de algum celular perdido. Então ela disse que tinha uma funcionária que achava que tinha sido roubado o seu celular e não sabia o que tinha acontecido. E aí entreguei o celular, fiquei muito feliz com devolver, porque já era daqueles novos, todo chique.

Saindo da loja cheio das compras com a caixa enorme, mais as sacolas de roupas, mais a minha mala que continha as minhas fardas, pois sou militar e havia saído do curso como comentei acima. Então cheguei em uma lanchonete, era perto do meio da tarde já, perto da rodoviária, me lembro que estavam reformando a passarela, para a Copa do Mundo, que tem ali para atravessar e chegar até a rodoviária.

Comi um lanche e tomei uma água e ao sair da lanchonete, uma senhora me abordou perguntando como fazia para chegar até a rodoviária para comprar uma passagem para uma cidade, se não estou enganado era para praia. Eu prontamente disse que ela poderia vir comigo que eu lhe deixo lá no guichê certinho para comprar a sua passagem.

Quando me dirijo até a rodoviária, com todos meus presentes e tralhas, como não podia passar pela passarela, o caminho era pelo subsolo, e com um monte de escadas. Na entrada para esse subsolo, passar por baixo da rua, e no início da descida havia uma senhora com uma criança querendo pegar no sono agarrada na perna esquerda dela e um carrinho com um bebê com muita dificuldade de descer, pois também tinhas várias bolsas, para descer aquela escadaria. Então desci todo o degrau e pedi para a senhora que estava comigo me acompanhando para comprar a passagem para que ela esperasse um instante que eu ia ajudar aquela senhora. Peguei fui até a senhora, peguei o carrinho e mais outras coisas e desci. A senhora ficou muito grata pelo meu ato.

Cheguei na rodoviária e levei a senhora até o guichê para comprar a sua passagem e fui esperar o meu ônibus, que eu já tinha comprado antecipado a passagem.

Chegando ao local de espera, eu resolvi comprar mais uma água. Fui até uma das lanchonetes que tem por ali, com todas as minhas tralhas, e pedi a uma água.

Quando fui pagar, coloquei a mão no bolso, vi que eu estava sem a minha carteira.

Aí eu me desesperei, pois na minha carteira estavam todos os meus documentos, incluindo a minha identidade militar que é algo muito importante, meu dinheiro, a minha passagem. Fiquei desesperado mesmo porque não tinha nada mais.

Peguei as coisas que carregava, isso faltando uns 20 minutos para o embarque, e disse para o rapaz que colocasse as coisas ali num canto que eu vou ter que procurar a minha carteira. E sai correndo.

Sai correndo e passei pela rodoviária correndo e passei pelo subsolo, e ia direto na lancheria que eu havia parado. Quando estou nos mesmos degraus aonde eu ajudei a senhora com o carrinho, alguém me chamou de moço várias e várias vezes. Eu viro e olho e vejo um cidadão de jaleco azul marinho muito surrado de tanto ser lavado e usado no trabalho, e esse cidadão estava com a minha carteira na mão. Eu identifiquei por que ela tinha um detalhe atravessado que só eu sabia. Eu peguei e abri para conferir se estava tudo ali, e ele disse: “Pode abrir está tudo aí. Tua passagem está aí, eu só vi a tua passagem, e eu ia te leva lá no box cinco que tu ia pega o ônibus e eu ia lá te leva”

Eu fui olhar o dinheiro e tinha R$ 80,00, e ele disse: “Tá tudo aí”, e eu quis dar um dinheiro a ele. Então ele pega e coloca mão no meu ombro e falou: “Eu não quero teu dinheiro, eu quero que tu seja meu cliente, eu preciso trabalha, eu preciso sustenta a minha família, e quando tu tive ai, tu fala para as outras pessoas virem em apoia, que elas venham fazer o serviço comigo”.

Eu o abracei e disse: “Tu não fazes ideia do que tu estas fazendo, do serviço que tu estas prestando pra mim, muito obrigado.” Agradeci ele sai correndo.

Consegui pegar o ônibus. E aqueles R$80, 00 eu consegui comprar os presentes que falei lá no início da história das cartinhas. E esse dinheiro era para essa finalidade e comprei lá. Porque os outros dois presentes eu comprei em Restinga.

Essa situação foi algo muito extraordinário para mim e fico emocionado toda vez que conto ela, foi algo fantástico que eu fiz o bem e o bem voltou.

Fiz essas boas ações e Deus me retribuiu com essa boa ação dessa pessoa em Porto Alegre com todo aquele movimento conseguir devolver a minha carteira.

E para finalizar, esse cara virou meu amigo e já levei vários presentes para ele, coisas de Restinga Sêca, da Base Aérea, DVD do Mulita, camisetas e quando posso faço refeições lá e dando o apoio que ele pediu.

Essa foi a minha história de Natal.

Julio Cezar Rockembach.

 

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