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Sorrisos e sorrisos para receber o café da manhã.
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As casas feitas com o arrecadado da NFG
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Felicidade quando aparece alguem.
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Uma das instalações onde ficam as femeas que ainda não foram castradas e estão no cio.
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A espera do lanche da tarde.

Uma visita ao abrigo de cães do Focinhos de Restinga

A pandemia causada pela Covid-19 atingiu muitas entidades de Restinga Sêca. Não foi diferente com o Focinhos de Restinga. Ela é uma associação sem fins lucrativos e depende muito das doações. Houve um declínio delas durante esse período delicado em que estamos passando.

O Tribuna de Restinga foi até o abrigo da entidade. Um lugar onde ficam os cães que estão de situação de rua e/ou de risco no município. Lá são tratados e cuidados com amor e dedicação pela protetora do abrigo da entidade, Miriam Pinho, que esta há 12 anos a frente cuidando os animais e nos contou um pouco da rotina e também como estão os trabalhos durante esse período complicado. 

“A dificuldade a gente sempre teve antes pandemia e também pós pandemia. As pessoas até doam, mas a gente sabe que está difícil para todo mundo, que a crise atingiu todos num geral, mas vamos trabalhando, a gente faz o que pode”, disse.

São quatro anos de existência do abrigo. Lá hoje estão 60 cães e já chegou a ter 70. Para alimentar toda essa galera canina são necessários cinco quilos de arroz e 20 Kg de ração.

“Agora, em tempos de diminuição de doações e compras a ração é equilibrada”, conta. 

Esse equilíbrio que se dá é com a alternância entre ração pela manhã e a tarde arroz puro ou com pedaços de carnes que são doados. Pela manhã é servido ração sendo dividido 10kg entre todos e a tarde em torno de 7kg com com 5kg de arroz feito com retalhos de carnes.

Conforme Miriam, muitas pessoas ajudam o abrigo. Sendo com medicamentos para tratar algum problema que um animal tenha, mas o principal é alimento para eles. 
“Tem muitas pessoas que nos ajudam dando arroz, ração, tem pessoas que nos procuram e perguntam o que estamos precisando, isso tudo soma, pois estamos sempre precisando”, revela.

O Focinhos faz parte do programa Nota Fiscal Gaúcha. Para O ingresso ao NFG trouxe benefícios à Associação, que recebe a premiação de acordo com a quantidade de CPF's cadastrados no sistema. Para se cadastrar no programa deve-se ir no site e depois sempre colocar o CPF na nota de suas compras. “As casinhas (construídas no abrigo) foram com o dinheiro da NFG”, diz Miriam.

Também possui uma conta em um banco para que se possam fazer doações. Confira no fim da matéria.

“Para nos ajudar tudo é bem vindo, cobertinhas, por que agora vem o frio, em dinheiro pode depositar na conta ou entrar em contato com a página, e  alimentação é a prioridade, mas você escolhe a maneira mais fácil que queira doar”.

Quanto às adoções, ela conta que todos estão aguardando um lar, mas agora estão mais seletivos , pois em alguns casos que tiveram , foi devolvido o cão.
“Nós estamos sendo mais seletos agora, fizemos uma visita no lar, fizemos uma entrevista, damos prioridade para quem tem o pátio fechado, por que um exemplo que vem de maus tratos nós não gostaríamos que ele ficasse acorrentado”, detalha. 

Miriam deixa um recado para todos. 

“Sou muito grata a todos que nos ajudam, de uma forma ou outra, aos voluntários que estão nos finais de semana que eu trabalho, muito obrigada a todos que fazem parte dos Focinhos” finaliza.

Para ser voluntário requisitos:

-Muito amor em primeiro lugar

- Ter disponibilidade , ver horários

- Entrar em contato com os Focinhos de restinga pela página

Doações:

Através da conta:

Banco: Banrisul
Agência: 0790
Conta: 06.02930101
Nome: Associação Protetora dos Animais de Restinga Seca

-Pela Pagina do Focinhos de Restinga

-Nota Fiscal Gaucha pelo site e fazendo o cadastramento.

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