O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Brito, confirmou o lançamento pelo governo federal na tarde de ontem (17), do Plano Safra 2020-2021, que contará com R$ 236,3 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, um aumento de R$ 13,5 bilhões em relação ao plano anterior. Os financiamentos podem ser contratados de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2021.

Os agricultores que se enquadram no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terão taxas de juro entre 2,75% e 4% ao ano. Para pequenos (que estão fora do Pronaf) e médios, o índice é de 5% ao ano. Os demais terão juros de 6%.

Para 2021, segundo o Ministério da Agricultura, o valor para subvencionar a contratação de apólices de seguro rural em todo o país aumentou para R$ 1,3 bilhão. O valor deve possibilitar a contratação de 298 mil apólices, num montante segurado da ordem de R$ 52 bilhões e cobertura de 21 milhões de hectares.

Para incentivar a construção de armazéns nas propriedades, serão destinados R$ 2,2 bilhões. Para o financiamento de armazéns com capacidade de até 6 mil toneladas nas propriedades, a taxa de juros é de 5% ao ano.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o Plano Safra continua focado nos pequenos e médios produtores. Segundo ela, o incentivo à produção sustentável também tem destaque na safra 2020/2021, que vem com mais recursos e melhores condições de financiamento, a juros mais baixos. Ela também lembrou que, graças ao trabalho do agro e das áreas de transporte e logística, o Brasil manteve o abastecimento em todo o país e honrou os compromissos com seus parceiros comerciais.

“As reivindicações da Comissão de Agricultura foram atendidas em parte, salientamos que o governo baixou os juros do Pronaf e de outros programas, além de aumentar o volume de crédito. Acreditamos que essas medidas ajudarão os pequenos agricultores do Estado”, disse o deputado Adolfo Brito, que afirmou, ainda, que aguarda as medidas de apoio para a agricultura familiar no valor de R$ 20 mil para pequenos produtores e R$ 40 mil para médios e para os associados às cooperativas de R$60 mil, assim como espera que o auxílio emergencial de R$600 ainda chegue a todos os produtores rurais.

Informações: Assessoria de Impresna do Dep. Adolfo Brito