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Foto: Arquivo/Tribuna de Restinga.

Como é o trabalho para evitar os equinos soltos em Restinga Sêca

O atropelamento que envolveu um cavalo na segunda-feira (8),leia aqui, levantou a questão sobre os  equinos andando soltos, nas vias públicas, e que representam muito perigo às pessoas que trafegam nas ruas e estradas.

Conversamos com Giliara Saldanha, médica veterinária e diretora geral da Vigilância em Saúde de Restinga Sêca, que esclareceu sobre como é feito o trabalho para diminuir e até evitar que ocorram acidentes com esses animais.

O município tem a Lei Municipal 3041/2014 vigente desde 2014 e sendo colocada em prática a partir de 2017, quando começou a ser feito o cadastramento/registro dos equinos. Conforme Giliara, no ano de 2020 haverá mais uma ação prevista nesta mesma lei, que é a microchipagem. Inicialmente, serão microchipados os 38 equinos que já possuem cadastro.

Muito se observa os animais circulando e eventualmente acontece incidentes, como o da última segunda-feira (8), que levou a óbito um equino, que possuía cadastro. O proprietário recebeu um Auto de infração e posterior Auto de Multa. Giliara informa que no dia havia outros três equinos que circulavam junto com este que veio a óbito e os proprietários também foram notificados.

Giliara faz um alerta para a população sobre o problema desses animais soltos.

“Este é um problema antigo, recorrente e de difícil eliminação, pois há um grande número de equinos na área urbana da cidade ou em locais próximos, ocorrendo comumente, fugas destes locais, mas podemos diminuir este problema, ligando para o responsável pela apreensão destes eqüinos”, ressalva.

Quando um animal é apreendido, é feito o cadastro/registro (caso não tenha), registro fotográfico, registro do estado do animal. Quando há dono é feito os procedimentos anteriores mais a notificação, Auto de infração e Auto de multa, ao proprietário (respeitando os prazos previstos em lei).

Em caso de equinos nas ruas, a pessoa deve ligar para o número (55) 9965-44900 e falar com o responsável, informando onde estes animais estão, para que o mais rápido possível, sejam localizados e apreendidos. Deve-se evitar publicar nas redes sociais, pois nem sempre se tem acesso a este meio, o que dificulta a recolhida destes animais.

“Contamos com a colaboração da população para evitarmos maiores problemas com estes animais e nos comprometemos a seguir fazendo nosso trabalho, e principalmente responsabilizando os proprietários que descumprem a lei e permitem seus animais nas ruas”, salienta.

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