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Foto: Reprodução/Internet

Em live para canal de futebol, diretor de esportes de Restinga Sêca, Henrique Böck falou sobre a situação dos esportes no município

O diretor de esportes de Restinga Sêca, Henrique Bock, participou de uma live da página Líder Hora da Bola, com Michel Schünke, no início da tarde desta quinta-feira(4), em que falou, em pouco mais de 40 minutos, sobre a situação dos esportes, principalmente o futebol e futsal no município e outros assuntos. Destacamos alguns pontos importantes.

Restinga Sêca registra casos da Covid-19, assim como em outros municípios. E atletas vem de outras cidades para disputar o campeonato. Perguntado sobre se é possível imaginar a situação do esporte , mais precisamente o futebol voltar a nível de competição no município , Henrique diz que é difícil, mas existe uma esperança para o fim do ano realizar uma competição.

“Nós temos todos os protocolos e recomendações dos órgãos que são enviados e que estamos seguindo. É muito difícil, mas eu,  na minha opinião, tenho uma grande esperança que  mais para o final do ano nós vamos conseguir fazer futebol”, disse.

A desistência do River da competição, isso alteraria o formato da competição de campo, o diretor diz que tem que se olhar para as duas competições e fazer uma análise.  E o fator tempo para realização dos campeonatos, Serie A e B, está curto, pois são competições longas. O diretor disse que conversou com a Liga Restinguense de Futebol, para ver como adequar à situação, e já foram vistas alternativas para esse problema, e aguarda o decorrer da situação, no caso a pandemia, para ver qual a melhor a ser colocada em prática.

Sobre a realização de jogos com portões fechados, a opção é viável e possível de ser realizada, mas a ideia está descartada pelo diretor. Pelo entendimento, o futebol restinguense é visto como uma competição esportiva, mas ela também faz parte do lazer da maioria do público.

 “É um momento de lazer daquelas pessoas envolvidas, para aqueles torcedores. Quando o município faz esse tipo de apoio ele não quer só beneficiar os atletas, mas também o público que vai prestigiar”, diz.

Outro ponto é a questão de investimento que o município faz com seu recurso para que se possa ter o desenvolvimento dos clubes, atletas, mas é importante que o público prestigie o esporte.

Sobre o futsal é quase inviável seguir os protocolos e medidas exigidas pelas organizações e os órgãos para que se possa realizar dentro do ginásio. As exceções vão desde o ginásio, que é um ambiente fechado, e também para o publico, que não há possibilidade de se manter o distanciamento adequado. E isso inviabiliza a colocação do público no ginásio e assim a realização dos jogos.

Outra questão foi o regulamento que mudou, e agora clube pode contar quatro atletas de fora do município no time. A Liga novamente fez uma reunião com os clubes e fez a mudança.

“Algumas equipes tiveram problemas com jogadores de fora do município, como lesões e também cartões. Então a colocação desse quarto jogador de fora é para que as equipes tenham mais equilíbrio de jogadores”, disse

Questionado sobre a nota da Associação Santamariense de Árbitros de Futebol em não apitar mais jogos no município, devido aos problemas ocorridos na partida final do ano de 2019, Bock diz que há tratativas com outras ligas para apitar o futebol municipal. Mas a ASAF diz que não apita campo, mas pode arbitrar o futsal.

“Nós tentamos argumentar, que no futsal seriam os mesmos jogadores, mas o presidente da ASAF já tomou essa decisão”, comentou.

Existe uma esperança que no final de 2020 seja possível a realização de alguma competição, até lá é ficar na torcida para que se diminuam os casos e se possa achar uma solução para que as competições possam ser realizadas.

 “Assim que tiver uma condição mínima de realizar o esporte, certamente iremos fazer”, pensa positivo o diretor.

Confira abaixo na integra live.

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