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Foto: Tribuna de Restinga.

Situação diante da pandemia da Associação Força no Braço

Em tempo de pandemia visitamos a Associação Força no Braço (Asfob) de Restinga Sêca, que é responsável pela Coleta Seletiva da cidade.  Hoje, o grupo é composto por 17 pessoas.

Conversamos com a presidente, Rosicler Fernandes Morais, sobre como está sendo para a Asfob essa pandemia, os cuidados tomados, como estão encarando esses tempos dificies e as dificuldades que estão enfrentando. 

O início para associação foi difícil. Eles possuíam o material, mas os caminhões das empresas não buscavam, por conta das paralisaçõe. 

“A primeira etapa da pandemia foi a mais difícil, havia muita restrição, as empresas estavam fechadas e não recebiam material de nós. Ficamos com o material muito tempo estocado sem poder vender”, disse.

O preço do material baixou, e também as empresas fechadas não contribuíram para que o valor arrecadado voltasse a um patamar e possa ajudar melhor as famílias que necessitam deste rendimento.

E com a baixa nas vendas a renda dos participantes Asfob, que é dividida, decresceu. 


“Nós tiramos em média de R$ 200,00 a R$ 300,00 reais por pessoa do grupo na primeira fase da pandemia. Isso reflete muito o grupo, pois temos famílias numerosas”, acrescenta.

A ajuda da prefeitura e de entidades foi um ponto destacado pela presidente. Conforme  Rosicler,  a prefeitura ajudou na medida do possível e agora a Antonio Meneghetti  Faculdade (AMF) ajudou nesse segundo mês da pandemia. Sem esquecer é claro da comunidade de Restinga Sêca.

“Tem sido bem receptiva, não só eles como a comunidade também está receptiva”.

Cuidados e medidas.
Sobre os cuidados e medidas de prevenção que associação tomou diante da pandemia, Rosicler diz que todas estão sendo seguidas à risca.

“Recebemos doação de máscaras da Tereza Bisognin, da AMF. A Secretaria da Saúde disponibilizou luvas, que colocamos por baixo das nossas, temos álcool gel para desinfetar as mãos. Nós estamos tomado todos os cuidados possíveis para não ter que fechar a coleta Seletiva nesse momento.”, afirma.

Lixo orgânico e materiais indevidos ainda são problemas. 

Esse problema recorrente  é destacado pela presidente. Ainda é deixado muito material que é inapropriado. Ela aponta que um novo problema surgiu diante dessa pandemia. O descarte de máscaras.

“Eu gostaria de deixar um apelo, que as pessoas não colocassem as suas máscaras no reciclável. Tem vindo muita máscara. Se quer descartar coloca em um saquinho, que a gente dá o destino correto pra ela. Na situação em que estamos não sabemos o que esperar de contaminação”, salienta.

Outra observação importante feita é que a população não deve jogar seringas e agulhas na coleta seletiva.

“Essa semana tive um problema com um menino que enfiou uma agulha na mão. Não sei de onde vem  e o que é. Sabemos que tem pessoas que tomam inslunina, então façam assim, coloquem na pet, numa caixa de leite e escrevam que tem agulhas que a gente deixa passar pro resíduos”, descreve.

Quanto ao restante do lixo organico que é inapropiado para a coleta, a cidade já está mais conscientizada, e existem algumas localidades do interior que não fazem a devida separação.

Rosicler também aponta que ainda estão sendo descartados remédios. O que é um descarte que não se deve fazer, mas ela salienta que quando localizado  é separado e entregue a Secretaria da Saúde para descartar corretamente.

Rosicler deixa um pedido. 

“Peço ajuda pelo seguinte motivo: nós temos o material, está enfardado, está acondicionado, mas não conseguimos vender , então todo tipo de doação é bem vinda e aceitamos de bom coração”.

Para maiores informações de como ajudar a Asfob pode entrar em contato pelos telefones    (55)  9 9131-6040 e (55) 9 9215-0695.

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