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Foto: Cotrisel
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Recebimento das cargas de soja e arroz. Foto: Tribuna de Restinga
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Unidade de Restinga Sêca.
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Doações pelas cidades.
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O presidente da Cotrisel José Paulo Salerno Salerno, falou em entrevista , sobre a doação de mais uma tonelada de arroz para cidades da região e a safra

O presidente da Cooperativa Tritícola Sepeense (Cotrisel), José Paulo Salerno, foi entrevistado, na quinta-feira (23), no programa Panorama Geral na Rádio Líder FM e pelo o jornal online Tribuna de Restinga.

Salerno falou sobre a safra de soja e arroz e também sobre a doação de mais uma tonelada de arroz (1050 kg) para as cidades de São Sepé (450 kg), Vila Nova do Sul (300kg), Restinga Sêca (300kg) e Formigueiro (150kg) como forma de ajudar as pessoas atingidas pela crise provocada pela pandemia do Coronavirus.

A Cotrisel fez a doação dos fardos para as Prefeituras Municipais, que estão encarregadas de encontrar o destino apropriado.

Conforme a Cotrisel , as demais cidades, onde a cooperativa possuí suas unidades de negócio, serão contempladas com as doações no início do mês de maio.

“Nós fizemos essa primeira doação e devemos fazer outra no início do próximo mês. Faltaram algumas cidades que estamos verificando.  Fizemos isso em nome dos associados. Nós sabemos das dificuldades das prefeituras locais e de toda estrutura de apoio local, mas nós estamos tentando ajudar de uma forma singela em nome dos nossos associados para também poder participar desse processo ”, diz o presidente.

A Cotrisel está lidando com certa tranqulidade diante da pandemia na questão das colheitas.

“Como somos do ramo de produtora de alimentos, somos do ramo no país que não pode parar, nós temos que receber a safra que já está no fim, nós temos que continuar expedindo o arroz para o restante do país no momento difícil” disse.

Os problemas apontados pelo presidente em relação às perdas vêm da pandemia do Coronavírus, a quebra de Safra de soja e a seca que não deixa plantar o arroz.

“É preciso que se chova até 1000 milímetros até o fim do ano para poder plantar o arroz, a situação é bastante complicada”, salienta.

Com relação à safra da soja, houve uma quebra de 60% na região, e a queda refletiu em um pouco mais 50% do recebimento em relação ao ano de 2019 .

Já o arroz está normal na área plantada.

“Ela diminuiu muito e isso faz com que o produto tenha uma remuneração maior”, disse.

O aumento do preço não é devido ao Coronavírus, e sim um reajuste ao produtor em função do volume que está sendo produzido.

“O que a população tem que entender que na escassez da produção ele tende a aumentar um pouco o preço , mas não será uma exorbitância, e sim um preço médio tanto para o produtor  quanto no mercado final” aponta.

A Cotrisel priorizou o mercado interno na distribuição para o centro do país.

“Antes eram produzidos entre nove e dez milhões toneladas de arroz, hoje está em torno de 7500, 7600, e isso faz com que a lei da oferta e procura seja maior” aponta.

O estoque será suficiente, mas deverá chegar a quase zero para próxima safra.

Já no recebimento de soja da Cotrisel, o total de 95% já foi feito, restando pouca coisa para o término.

Já o arroz tem 80% do recebimento e irá um pouco mais adiante, até 15 de maio, devido alguns problemas com o plantio.

Com relação ao atendimento no mercado da Cotrisel em Restinga Sêca, o presidente diz que todos os cuidados estão sendo tomados, e seguindo todas as recomendações apresentadas pelos Decretos.

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