Screenshot_20190807-184853_Chrome.jpg
Foto: Divulgação

Schuch lamenta aprovação da reforma da Previdência

O deputado Heitor Schuch lamentou a aprovação em segundo turno da PEC 6 da reforma da Previdência, na madrugada desta quarta-feira (7) no plenário da Câmara:  "Infelizmente fomos vencidos na batalha contra essa proposta injusta, que vai prejudicar especialmente os trabalhadores que recebem os salários mais baixos, assim como a parcela mais pobre da população", criticou Schuch, que votou contra a PEC nos dois turnos e também na comissão especial que analisou o projeto, do qual foi titular.

O parlamentar afirma que, graças ao trabalho incansável dos parlamentares de oposição e à mobilização de entidades, foi possível avançar em pontos importantes, retirando os rurais da reforma, retirando o regime de capitalização, restituindo o valor do BPC, melhorando as regras de aposentadorias para professores e profissionais de segurança, assim como as regras de transição e a redução do tempo de contribuição para os homens no Regime Geral de Previdência Social.

Ainda assim, serão mudanças cruéis no sistema previdenciário, que exigirá aumento do tempo de contribuição enquanto reduz o valor das aposentadorias. Sem falar, por exemplo, no abono salarial, que será restrito apenas a quem ganha menos de R$ 1.364,43  e não mais até dois salários mínimos como é atualmente. Schuch concorda com a necessidade de uma reforma da Previdência, porém não como a PEC 6/2019 que não pretende melhorar o sistema mas sem destruí-lo completamente. Tanto que a grande parte da "economia" pretendida pelo governo (cerca de R$ 800 bilhões) recairão sobre os trabalhadores do Regime Geral da Previdência, com a maior parte do ajuste destinado a quem ganha até três salários mínimos: "É esse tipo de ’desigualdade’ que quer se combater? Enquanto isso, mais de 50% do Orçamento da União é destinado ao pagamento da dívida pública, leia-se sistema financeiro", critica. 

 

Informações e foto: Lisiana dos Santos/Assessoria de Imprensa

Comentários