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Especial Colono e Motorista/Tribuna de Restinga

A única taxista mulher de Restinga

A única taxista mulher de Restinga Sêca trabalha à tarde no ponto da Avenida Júlio de Castilhos, em frente à Caixa Econômica Federal. Há 20 anos na profissão, Nilza Miran Felix Corrêa conta que começou na profissão como atividade secundária: “Na verdade sou costureira aposentada. Divido os horários com meu marido, que também trabalha de taxista”, explica Nilza, a única motorista feminina entre os 18 taxistas de Restinga.

Não se deixando intimidar por ser minoria, Nilza ainda conta que recebe elogios de sua clientela: “Eles preferem eu a outros taxistas homem. Acho que por eu ser mulher, acabo sendo mais cuidadosa com meus clientes e acabo me tornando amiga de todos”, pondera.

Consciente de sua representatividade, a motorista de táxi acredita que, além de conseguir uma renda a mais, está incentivando que mais mulheres se aventurem em profissões que, pelo senso comum, seriam destinadas ao sexo oposto: “Importante mostrar para as outras mulheres que elas são capazes de ocupar os lugares que elas julgarem apropriados. Se prestar um bom serviço, os passageiros irão reconhecer, independentemente se for homem ou mulher”, acredita a taxista restinguense.

 


 

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