Foto: Assessoria Deputado Heitor Schuch
Deputado Heitor Schuch concede entrevista à Rádio Líder
O deputado federal Heitor José Schuch (PSB) concedeu entrevista nesta segunda-feira (24) à Rádio Líder durante o Panorama Geral, programa com a apresentação de Ivo Curcino. O deputado segundo mais votado em Restinga no último pleito (com 966 votos válidos) conversou sobre os impactos que o atual projeto da Reforma da Previdência pode causar na agricultura familiar:
"O projeto que veio até nós era muito cruel com a categoria de agricultores rurais e assalariados rurais. Ele previa o aumento da idade mínima de aposentadoria das agricultoras de 55 para 60 anos, além de contribuição mínima de R$ 600,00 por ano. Diante disto, nos articulamos e conseguimos retirar os trabalhadores rurais do relatório final do relator Samuel Moreira", explica Schuch. O representante do Poder Legislativo ainda ratifica que, apesar da vitória, a inclusão dos trabalhadores rurais no projeto da reforma pode ocorrer novamente.
"Precisamos nos manter focados para que isso não ocorra. Se o relatório continuar da forma como está no momento, os trabalhadores rurais e suas aposentadorias serão de acordo com a Constituição de 1988", afirma Schuch que também saiu em defesa das demais categorias de assalariados:
"Posicionei-me crítico a pontos que foram mantido no relatório, como a idade mínima de 57 anos para as professoras e 60 anos para os professores; redução do valor das pensões por morte para menos de um salário mínimo em alguns casos; exigência de 20 anos de contribuição no Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e consideração de 100% da média salarial para fins de cálculo do valor da aposentaria", pontua.
O parecer do relator ainda precisa ser votado na comissão antes de seguir para análise do plenário. As datas de votação não foram definidas. Depois de passar pela Câmara, o texto vai ao Senado. No plenário das duas casas, por ser tratar de uma PEC, são necessários para a aprovação votos favoráveis de três quintos do total de parlamentares (308 votos na Câmara e 49 no Senado), em dois turnos de votação.
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