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Foto: Tribuna de Restinga

Restinguense é voluntário em pesquisa da vacina contra a Covid-19 na UFSM

Em meio às aprovações das vacinas conversamos com o restinguense Anísio José Tronco, 59 anos. Ele é um dos voluntários que participa dos testes da vacina contra o coronavírus na Universidade Federal de Santa Maria(UFSM). A vacina é do Reino Unido, produzida pela universidade de Oxford e pelo laboratório sueco AstraZeneca. A Vacina foi aprovada pela Anvisa para começar a ser aplicada em todo o Brasil.

O Tribuna de Restinga conversou com ele a respeito desse gesto voluntário de participar da pesquisa.

“Minha filha que cursa medicina disse que tinha uma vaga disponível e me chamou, e disse: eu tento te conseguir para ser voluntário. Eu disse: então tá eu vou e participo”.

Ele acredita que a pesquisa é muito bem feita e muito bem controlada.

Anísio conta que esteve a primeira vez em dezembro de 2020 na UFSM e relata um pouco de como foi o procedimento.

“Eu fui lá fiz um questionário, um grande questionário, umas sete, oito folhas. Depois do questionário, eles me encaminharam para uma médica que fez outros questionários, se eu tomava remédio se era depressivo, se tive a Covid-19 entre outras perguntas”, relembra.

Também foi coletado o sangue, depois novamente outra bateria de perguntas em um questionário. 

Conforme Tronco, a vacina é aleatória.

“Tu não sabe se é para a Covid-19 ou se é para Meningite. Foi sorteado. E tu faz mais testes para que tudo fique arquivado com teu nome. Após eu tomar a vacina fiquei ainda 15 minutos em observação para ver se ia ter alguma reação”, comentou sobre o momento em que recebeu a dose da vacina da pesquisa.

Após todos esses trâmites, ele foi encaminhado para uma sala onde foi instruído que deveria comparecer todo mês para o acompanhamento e também marcar a segunda dose.

“A primeira foi em dezembro e já tomei a outra agora no início de janeiro. Depois marquei o acompanhamento. Também sou acompanhado e monitorado semanalmente para saber se não estou tendo nenhuma reação ou problemas. Se eu sentir alguma coisa é para falar”, relata.

Até o momento Anísio não sentiu nenhuma reação ou qualquer problema com as doses tomadas.

“Não tive nada de reação, nada. Nem dor de cabeça, vômito , nada” disse.

O acompanhamento agora será de um ano.

“Foi muito interessante participar da pesquisa. Eu fui voluntário para mostrar para as pessoas que vacina não é um risco como muita gente diz. Eu me senti muito bem, acredito que fiz uma parte social para a comunidade. E toda pessoa que me pergunta eu vou dizer que foi muito bom”, finaliza.

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