Há pelo menos cinco anos o serviço de táxi tem sido amplamente discutido no município, desde a atualização para as condições de concessão, feitas ainda no governo Mauro Schünke (PDT), de 2013 a 2016. Recentemente, novas medidas foram adotadas para que os veículos sejam padronizados, com a cor branca além de itens de identificação. No entanto, agora o foco é atacar quem realiza o serviço clandestinamente, os chamados “executivos”, que não têm a permissão do município. O vereador Elton Almeida (PSDB) é quem propõe a criação de uma lei ou um decreto que preveja multa para quem for flagrado realizando transporte de pessoas sem autorização.

“Sou um dos vereadores que cobra muito para cumprir a lei do táxi, todo branco, com a identificação, para dar uma segurança as famílias. Presenciei recentemente, com meus próprios olhos, um cidadão, que já trabalhou como taxista, que estava com o seu carro particular, fazendo corrida, abrindo o porta-malas, colocando as comprar da pessoa. Nós, sociedade, temos que começar a moralizar. Ninguém pode pegar um táxi clandestino. Aí não adianta reclamar dos políticos, essas pessoas estão fora da lei. Temos que dar o exemplo também”, critica o parlamentar.

Ele pede para que quem presencie alguém realizando o transporte irregular, fotografe, faça fotos para poder comprovar. O vereador também sugere a criação de uma lei que puna quem esteja trabalhando ilegalmente.

“É difícil pegar, mas eu já flagrei, tirei foto. Temos uma lei municipal, já antiga, que aplica multa se um ciclista andar na calçada. Temos que ter uma lei que aplique uma punição para quem exerça essa profissão ilegalmente, porque para ser taxista é preciso uma série de exigências, eles pagam impostos também. A nossa população tem que ajudar, o povo não pode chamar esse tipo de serviço, assim essa ilegalidade vai morrer”, destaca.