WhatsApp Image 2023-10-10 at 15.56.57.jpeg
Estacionamento oblíquo seria alternativa para aumentar o número de vagas
WhatsApp Image 2023-10-09 at 22.39.44 (1).jpeg
Vereadores também trataram de outros assuntos como atualização de leis ambientais
WhatsApp Image 2023-10-09 at 22.39.44.jpeg
Vereador Artêmio Figueiredo propôs discussão sobre estacionamento oblíquo no centro
WhatsApp Image 2023-10-09 at 22.39.43 (1).jpeg
Engenheiro de tráfego Rui Pires está prestando consultoria ao município e irá realizar estudo sobre a possibilidade de implementação
WhatsApp Image 2023-10-09 at 22.39.43.jpeg
Secretário de Obras Alessandro Zimmer está acompanhando os estudos

Estacionamento oblíquo no centro de Restinga Sêca é discutido na Câmara de Vereadores

O principal tema em discussão na sessão da Câmara de Vereadores de Restinga Sêca nesta segunda-feira (9) foi a possibilidade de implementação de estacionamento oblíquo no centro da cidade. O assunto foi trazido à pauta pelo vereador Artêmio Figueiredo (MDB), que já havia debatido o assunto quando era parlamentar em 2014. Participou da sessão o engenheiro de tráfego Rui Pires, contratado pela prefeitura municipal para prestar uma consultoria. Ele ouviu as argumentações e deu algumas explicações. Um estudo técnico será realizado para concluir se há possibilidade de implementar o modelo de estacionamento na Avenida Júlio de Castilhos ou não.

Conforme o vereador Artêmio Figueiredo, ele trouxe o assunto pela primeira vez em 2014. Principalmente por conta de pedidos feitos por moradores do interior do município que têm dificuldade em conseguir estacionar no centro da cidade.

“A gente como vereador é cobrado, principalmente no interior, que o trânsito em Restinga é complicado no centro. Temos cinco agências bancárias, cinco farmácias, dois supermercados, lotérica, duas lojas grandes de rede, tudo em uma quadra e meia. São estabelecimentos de grandes fluxos diários de pessoas. O produtor sai lá do interior, já vem com o tempo curto e não consegue estacionar perto de onde precisa ir em um dia de chuva ou de calorão. O estacionamento no centro de Restinga é o mesmo de 60 anos atrás. Esperamos que esse estudo seja feito e que possam fazer algo para melhorar”, argumenta Figueiredo.

O secretário de obras do município, Aléssandro Zimmer, também participou da sessão. Ele trouxe a informação de que há 9,2 mil veículos em circulação no município. Ele acompanha as discussões e o estudo técnico que está sendo realizado.

“Trouxemos um especialista e estamos trabalhando em conjunto. Ele explicou como pode se tratar, se há viabilidade ou não e está sendo feito um estudo técnico para ver o que é melhor”, afirma Zimmer.

Na avaliação inicial do engenheiro de tráfego Rui Pires, o estacionamento oblíquo não seria indicado para a Avenida Júlio de Castilhos. Ele explica que a via tem nove metros de largura, sendo necessários três metros e meio para a faixa de tráfego e mais dois metros e meio para o estacionamento paralelo, como é hoje. “Sobram” apenas dois metros. Para o estacionamento oblíquo são necessários, segundo ele, quatro metros e meio.

“Vamos analisar, verificar se existe essa possibilidade. Para o estacionamento oblíquo precisa de uma área de manobra para dar ré, são necessários quatro metros e meio. Causaria mais acidentes e colisões traseiras porque para fazer a manobra não vai ter visibilidade. Além disso, tranca muito o trânsito, já temos essa experiência em outros municípios. É preciso fazer essa análise para verificar tudo”, explica Pires.

Comentários