Escola Erico Veríssimo consegue recursos para concluir quadra de esportes

Tudo indica que o capítulo final da novela da quadra de esportes da Escola Estadual de Ensino Médio Erico Veríssimo está bem próximo. Em sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Restinga Sêca no dia 12 de março, o vereador Norton Soares (MDB) revelou que por meio de uma força-tarefa que envolveu os parlamentares, o executivo, a escola e Círculo de Pais e Mestres (CPM) da instituição de ensino, conseguiu-se uma verba junto a Fundação Antonio Menghetti. Sendo assim, a expectativa é que até o final deste ano, a tão sonhada quadra poliesportiva, pleiteada há quase duas décadas, finalmente vire realidade.

O recurso, no valor de R$ 150 mil, será doado pela Fundação Antonio Meneghetti ao CPM da escola, por meio de um projeto de incentivo ao esporte mantido pela instituição do Recanto Maestro.

“Procuramos o Recanto Maestro, que sinalizou que seria possível fazer essa obra em patrocínio. A Fundação Antonio Menghetti investe em projetos no esporte, é um dos objetivos dela. Fomos na Secretaria da Educação e disseram que era possível fazer a obra pelo CPM da escola. A Fundação sinalizou que estava de acordo, então o dinheiro será depositado na conta do CPM, que vai realizar a obra. Agora dá para dizer que finalmente vai sair a tão sonhada quadra da escola Érico Veríssimo”, explica o vereador Norton.

No ano passado, a escola já havia conseguido uma verba no mesmo valor para a finalização da obra. No entanto, quando o projeto para conclusão da quadra foi enviado para a Secretaria de Educação, os técnicos da pasta disseram que o recurso não poderia ser usado para aquela finalidade. O dinheiro só poderia ser investido em reformas estruturais do próprio prédio do colégio.

“Já estamos trabalhando nisso há um bom tempo. Tivemos uma surpresa quando muitas mãos lutaram para conquistar recursos para a conclusão da obra do ginásio da escola. Quando finalmente se conseguiu, o governo do estado depositou o dinheiro, mas quando o projeto foi enviado para análise, a Secretaria de Educação disse que aquele recurso não poderia ser investido na obra, mas sim em reparos e reformas. Em um primeiro momento, parecia um notícia ruim, de não podê-lo usar na quadra, mas foram feitas as reformas que a escola estava precisando, e agora sairá a quadra”, completa o vereador.

Agora, os próximos passos são esperar o recurso ser depositado na conta do CPM, e depois enviar os projetos para aprovação pelas secretarias de Educação e Obras do Estado.

“Tem que enviar o projeto, porque mesmo que não sejam recursos públicos, são obras em um bem público. Gosto de ser realista. A tramitação disso, até o CPM poder contratar uma empresa, deve se estender até o fim de 2018”, ressalta Norton.