Depressão foi tema de palestra na Sociedade Espírita Bezerra de Menezes

A noite de segunda-feira, dia 28 de agosto, foi reservada para a discussão de um tema importante na Sociedade Espírita Bezerra de Menezes, de Restinga Sêca: a depressão. A doença que é chamada como “Doença do Século” foi dissecada pelo palestrante Isaias Claro, presidente e fundador da Comunidade Espírita Joana de Angelis, de Oswaldo Cruz, em São Paulo.

“Temos, no mundo, pelo menos 10% da população padecendo desta doença. Se a criatura humana não der um salto de qualidade espiritual para melhor, a tendência é aumentar. Fala-se, ao invés de 10%, que esse número chegue a 20%”, informa o palestrante.

Conforme Isaias, há inúmeras características apresentadas pelas pessoas que estão com depressão, como andar mais devagar, olhar “parado”, entre outros. Ele ressalta a importância de levar essa pessoa até um médico e cuidar todos os detalhes, já que, infelizmente, não raras vezes, surge a ideia do suicídio. Mas além do tratamento medicinal, o palestrante destaca a importância da autoajuda espiritual.

“Depressão é uma doença, e quase sempre, se apresenta como sendo uma tristeza profunda e prolongada. Portanto, a depressão é diferente das tristezas comuns. Tristezas comuns todos nós temos. Mas na depressão, essa tristeza, que não é superficial, se apresenta acompanhada de outros sintomas e múltiplos fatores podem concorrer para isso. O deprimido precisa mudar seu estilo de vida, precisa ser motivado a fazer caminhadas, exercícios físicos, mudar a sua alimentação, os hábitos. Uma boa leitura, boas músicas, amigos otimistas e alegres vão ajudar a ter ideias mais arejadas e alegres. A religião também é fundamental”, explica Isaías.

O vice-presidente da Sociedade Espírita Bezerra de Menezes, Marino Azeredo, comemora a lotação da casa para a palestra que teve como título “Causas, consequências e tratamento da depressão”.

“Procuramos trazer palestrantes significativos, que entendam muito sobre diversos assuntos. É um tema que está levando muita gente, infelizmente. O remédio só não adianta. E como a pessoa vai melhorar sem um entendimento? Foi uma grande oportunidade para entender um pouco mais e buscar uma ajuda no seu interior”, destaca.